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Bolsonaro x Moro: a briga pela direita
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A filiação de Sergio Moro ao Podemos na última quarta-feira, 10, foi vista por outros pré-candidatos da direita como uma ameaça. O presidente Jair Bolsonaro, em especial, fez críticas ao ex-ministro da Justiça, que fez um discurso alegando ter sofrido boicote do governo e dizendo que não teve apoio para o combate à corrupção durante sua curta estadia no ministério.
A campanha de Moro parece tentar “roubar” votos da direita que estão insatisfeitos com Bolsonaro, mas que reelegeriam o presidente por falta de outra opção competitiva. O ex-juiz citou, em sua fala, valores cristãos, a proteção da família, o livre mercado e reformas econômicas - temas fundamentais para a base conservadora. Além disso, fez um aceno às Forças Armadas, onde busca aliados.
As palavras de Moro geraram um grande debate entre a direita nas redes sociais. Apoiadores de Bolsonaro o chamaram de “traíra”, por conta de vídeos antigos em que o ex-juiz afirma que nunca entraria na política.
Uma pesquisa recente da da Genial/Quaest sobre as intenções de voto para as eleições de 2022, divulgada na semana passada, aponta que Lula teria 48% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 6%; Doria, 2%; e Rodrigo Pacheco (PSD), 1%.
Nas simulações de segundo turno, Lula vence em todos os cenários com 57% dos votos contra 27% de Bolsonaro e contra 22% de Moro. A pesquisa mostra ainda que Bolsonaro perdeu popularidade entre quem votou nele em 2018. 28% desses eleitores avaliam negativamente o governo. E é justamente essa parcela que Moro pretende alcançar.
Por outro lado, o ex-juiz tem um grande desafio pela frente: 61% dos entrevistados disseram que não votariam nele, perdendo apenas para Jair Bolsonaro, em quem 67% das pessoas ouvidas disseram não votar.
E é sobre essa disputa por votos da direita nas eleições de 2022 que o Estadão Notícias falou no episódio desta terça-feira, 16, com a participação da cientista política da FGV, Graziella Testa, e do repórter especial do Estadão, Marcelo de Moraes.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim.
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Isabela Moya.
Montagem: Moacir Biasi
See omnystudio.com/listener for privacy information.
2558 tập
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A filiação de Sergio Moro ao Podemos na última quarta-feira, 10, foi vista por outros pré-candidatos da direita como uma ameaça. O presidente Jair Bolsonaro, em especial, fez críticas ao ex-ministro da Justiça, que fez um discurso alegando ter sofrido boicote do governo e dizendo que não teve apoio para o combate à corrupção durante sua curta estadia no ministério.
A campanha de Moro parece tentar “roubar” votos da direita que estão insatisfeitos com Bolsonaro, mas que reelegeriam o presidente por falta de outra opção competitiva. O ex-juiz citou, em sua fala, valores cristãos, a proteção da família, o livre mercado e reformas econômicas - temas fundamentais para a base conservadora. Além disso, fez um aceno às Forças Armadas, onde busca aliados.
As palavras de Moro geraram um grande debate entre a direita nas redes sociais. Apoiadores de Bolsonaro o chamaram de “traíra”, por conta de vídeos antigos em que o ex-juiz afirma que nunca entraria na política.
Uma pesquisa recente da da Genial/Quaest sobre as intenções de voto para as eleições de 2022, divulgada na semana passada, aponta que Lula teria 48% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 6%; Doria, 2%; e Rodrigo Pacheco (PSD), 1%.
Nas simulações de segundo turno, Lula vence em todos os cenários com 57% dos votos contra 27% de Bolsonaro e contra 22% de Moro. A pesquisa mostra ainda que Bolsonaro perdeu popularidade entre quem votou nele em 2018. 28% desses eleitores avaliam negativamente o governo. E é justamente essa parcela que Moro pretende alcançar.
Por outro lado, o ex-juiz tem um grande desafio pela frente: 61% dos entrevistados disseram que não votariam nele, perdendo apenas para Jair Bolsonaro, em quem 67% das pessoas ouvidas disseram não votar.
E é sobre essa disputa por votos da direita nas eleições de 2022 que o Estadão Notícias falou no episódio desta terça-feira, 16, com a participação da cientista política da FGV, Graziella Testa, e do repórter especial do Estadão, Marcelo de Moraes.
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