Entrevista a Rodrigo Ribeiro, motociclista, advogado, take 2

ACM Academia de Condução Moto

Os meus agradecimentos à Escola de Condução Cacém por nos receberem para esta conversa.
O convidado de hoje é Rodrigo Ribeiro, motociclista, advogado, e quero repetir porque é fantástico conversar com ele e por isso pergunto-vos… o que gostavam de saber e de perguntar ao Rodrigo? Deixem nos comentários as vossas perguntas para uma próxima oportunidade. Hoje falámos sobre:

• O que fazer em caso de acidente provocado por mau estado da via?
• A condução faz parte da cultura de um país,
• A fiscalização como forma de lembrar as pessoas do que não devem fazer,
• A velocidade como caça à multa,
• A velocidade é apenas um dos muito fatores envolvidos nos acidentes,
• Manobras perigosas são mais difíceis de fiscalizar, o exemplo do queimar o vermelho,
• Tirar a licença e aprender ao longo da vida, não faz sentido nos dias de hoje,
• “Sou advogado só de acidentes de viação, estou farto de ver autópsias e relatórios de medicina legal de pessoas que nunca chegaram a aprender”
• “A principal transformação no meu país, não é nenhuma lei, não é nenhuma caça à multa, nem nem se quer é uma questão de modas… é uma questão social, é o assumir que um bom condutor é um bom cidadão.”
• As preocupações dos pais devem ser com, quem vai conduzir o carro que leva o meu filho,
• Num segundo a vida de uma pessoa pode mudar de normal para tetraplégico,
• Ensinar os filhos melhor do que nos ensinaram a nós,
• Os aprendizes no trânsito e o respeito pelas pessoas que estão a aprender,
• Escolher ser um bom cidadão,
• As opções no “filtering” (andar no meio dos carros),
• O interesse em mostrar que somos pessoas normais nas motas e não estereótipos,
• A moto como companheira do movimento pendular e de uma vida,
• A liberdade de ter, andar e sentir a moto ou vice versa,
• O Fundo de Garantia Automóvel,
• As indemnizações não compensam as dores e as privações,
• Cuidar de nós para que tenhamos muitos anos a andar de mota,
• Com uma mota de 34 anos como vês as inspeções que se avizinham?
• O selo das motas “novas” e vintage (clássicos)
• Se a maior causa de acidentes é por falha humana e condições da via, qual a razão para as inspeções se os acidentes por falhas mecânicas são 0,3%?
• A escolha de cada país mesmo com diretrizes europeias,
• A inspeção feita num concessionário, não seria perfeito?
• Formação aos condutores, não seria melhor?
• Convénio com Estoril e Portimão para track days, não seria ideal?
• O poder da vinheta…
• A formação fora de estrada,
• A formação pré e pós os 50,
• O problema do gasóleo na estrada e a sua limpeza, apenas depois de um acidente,
• O exemplo do “moto-bombeiro”,
• Como se poderia denunciar gasóleo na estrada?
• E esse mesmo sistema para animais na estrada, problemas nas infra-estruturas, etc?
• “Eu vou é pedir desculpa, quando estou a olhar para uma autópsia de uma pessoa que podia estar cá, porque foi bater com uma roda da frente numa tampa de esgoto que estava aberta porque curiosamente não há um número que se possa participar…”
• O duplo rail também protege dos animais de pequeno porte… o cão, o coelho, etc…
• Porque é que se estuda uma queda de avião ao ínfimo pormenor com o objetivo de melhorar e não se estuda uma morte na estrada… “dizem que foi um acidente”…
• Evitar os acidentes e as suas complicações,
• A mobilidade urbana,
• Obrigado Rodrigo!

Rumo à sinistralidade zero.
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