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Artista brasileira faz sua estreia solo no MoMA em Nova York

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O primeiro voo solo da ave negra de Tadáskía, artista plástica brasileira, aconteceu nesta semana em Nova York em uma das salas do renomado Museu de Arte Moderna (MoMA). A exposição Projects: Tadáskía abriu ao público nesta sexta-feira (24).

Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Em exposição com curadoria conjunta com o The Studio Museum no Harlem, sob a coordenação de Thelma Golden, a curadora Ana Torok, mente por trás da mostra, conta que a parceria pretende colocar em evidência as promessas da arte. "Queremos dar uma plataforma, mostrar artistas emergentes, ou artistas que pensamos ter um estilo singular. Nesse caso, muitos dos meus colegas viram a mostra da Tadáskía na Bienal de São Paulo do ano passado", conta.

O trabalho da artista foi um dos principais destaque da 35ª Bienal de São Paulo, com "Coreografias do Impossível" (2023), uma instalação de grande porte com seus desenhos murais e esculturas.

Na perspectiva da artista carioca, a estreia no MoMA é também um sonho sendo realizado. "É realmente uma situação quase fantasiosa se tornando verdade", diz.

Uma poesia, nascida em um momento de hospitalização durante a infância de Tadáskía, foi transformada em um livro, cujas 61 páginas se espalham pelas paredes, acompanhadas de desenhos feitos em papel e, finalmente, envolvidos pelo grande mural feito em lápis carvão e coloridos com a ajuda de 5 assistentes.

Um trabalho de amor, como define Ana Torok, sobre as três semanas de confecção da instalação. No audioguia da mostra, Tadáskía compara os desenhos feitos na parede a um livro de colorir gigante através do qual ela convida outros artistas a colorir livremente.

Uma fluidez que a artista explica fazendo uma analogia a sua própria experiência de vida. "Acredito que, de novo, seja a passagem de uma coisa a outra. Então, no livro, Ave Preta Mística, que é o meu primeiro livro, dá para ver uma passagem de sensações a qual essa ave se depara. Muitas vezes ela se depara com o sol, com a montanha, e com outros seres que parecem familiares, mas são desconhecidos, é a luz, é a linha, tem momentos de alegria, mas também tem momentos mais solitários", conta a artista.

Em seu trabalho, Tadáskia mistura desenho, poesia e escultura, e têm preferência por materiais vivos e perecíveis como vegetais, temperos, frutas, bambus e até casca de ovo. Ela diz que "as esculturas têm essa natureza" e "que o tempo de vida de cada elemento nessas esculturas passa de maneira diferente. Então um líquido evapora, o pó renasce, as frutas cedem ao tempo", explica.

A ave negra que voou até o MoMA

A curadora Thelma Golden apresenta Tadáskía explicando que nos Estados Unidos, as pessoas pretas nascem sabendo que é preciso estar pronto para enfrentar todo o tipo de situação, e que a brasileira é um bom exemplo de alguém que já nasceu pronta para a vida.

Suas palavras se dirigem a uma artista que teve de enfrentar muitos desafios até descobrir seu caminho para a liberdade. Preta e Trans, Tadáskía faz questão de reforçar sua identidade e diz que é "extremamente emocionante" chegar onde chegou e que espera "que as pessoas vejam - através de seu exemplo - que há muitas possibilidades de ser trans e negra, não existe só uma maneira determinada pela sociedade". Ave Negra Mística, segundo ela, evoca essa liberdade, "que é uma liberdade individual, e também coletiva".

Seu voo solo ao MoMA, teve algumas paradas internacionais anteriores como Espanha, Portugal e Holanda.

Generosa, a artista diz esperar que com seu trabalho "o desejo de alçar voos alcance muitas das pessoas em situações de exclusão social e política".

A obra agora faz parte da coleção permanente do MoMA

Em março deste ano, o MoMA incluiu Ave Preta Mística em sua coleção permanente. "A obra que eu disse ter sido destaque da Bienal de São Paulo entrou na coleção do museu em março", conta Ana Torok.

A sala onde a obra está montada é um dos espaços de acesso gratuito do museu de Nova York. Por isso, a expectativa é que esta seja uma mostra com grande apelo popular, que o público possa interagir com o mural e também se ater aos desenhos que, como explica Ana Torok, formam uma trajetória mais intimista que aberta para ser reconstruída pelo expectador.

"O livro não está fechado, as páginas estão soltas, partindo da decisão da artista de que tudo pode mudar de ordem, de que não há uma ordem fixa", diz a curadora.

Essa é a quinta exposição feita pelo MoMA em parceria com o Museu Studio do Harlem, que está em reforma, e atende a um desejo de expansão em direção à América Latina. "Parte da nossa missão é ter mais representação da arte da América Latina e Tadáskía nos parece uma voz contemporânea muito interessante dessa região", pontua Ana Torok.

As asas de Tadáskía permitiram que ela trouxesse as cores do Rio de Janeiro a Nova York, e em uma noite primaveril em Manhattan ela descansou as penas para celebrar junto aos amigos, como diz outro poeta - Caetano Veloso - a dor e a delícia de ser o que é. "Eu sinto como se as minhas asas estivessem abertas prontas para voar a todo tempo, e estou aproveitando e comemorando essa oportunidade que a vida me ofereceu para voar".

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Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Em exposição com curadoria conjunta com o The Studio Museum no Harlem, sob a coordenação de Thelma Golden, a curadora Ana Torok, mente por trás da mostra, conta que a parceria pretende colocar em evidência as promessas da arte. "Queremos dar uma plataforma, mostrar artistas emergentes, ou artistas que pensamos ter um estilo singular. Nesse caso, muitos dos meus colegas viram a mostra da Tadáskía na Bienal de São Paulo do ano passado", conta.

O trabalho da artista foi um dos principais destaque da 35ª Bienal de São Paulo, com "Coreografias do Impossível" (2023), uma instalação de grande porte com seus desenhos murais e esculturas.

Na perspectiva da artista carioca, a estreia no MoMA é também um sonho sendo realizado. "É realmente uma situação quase fantasiosa se tornando verdade", diz.

Uma poesia, nascida em um momento de hospitalização durante a infância de Tadáskía, foi transformada em um livro, cujas 61 páginas se espalham pelas paredes, acompanhadas de desenhos feitos em papel e, finalmente, envolvidos pelo grande mural feito em lápis carvão e coloridos com a ajuda de 5 assistentes.

Um trabalho de amor, como define Ana Torok, sobre as três semanas de confecção da instalação. No audioguia da mostra, Tadáskía compara os desenhos feitos na parede a um livro de colorir gigante através do qual ela convida outros artistas a colorir livremente.

Uma fluidez que a artista explica fazendo uma analogia a sua própria experiência de vida. "Acredito que, de novo, seja a passagem de uma coisa a outra. Então, no livro, Ave Preta Mística, que é o meu primeiro livro, dá para ver uma passagem de sensações a qual essa ave se depara. Muitas vezes ela se depara com o sol, com a montanha, e com outros seres que parecem familiares, mas são desconhecidos, é a luz, é a linha, tem momentos de alegria, mas também tem momentos mais solitários", conta a artista.

Em seu trabalho, Tadáskia mistura desenho, poesia e escultura, e têm preferência por materiais vivos e perecíveis como vegetais, temperos, frutas, bambus e até casca de ovo. Ela diz que "as esculturas têm essa natureza" e "que o tempo de vida de cada elemento nessas esculturas passa de maneira diferente. Então um líquido evapora, o pó renasce, as frutas cedem ao tempo", explica.

A ave negra que voou até o MoMA

A curadora Thelma Golden apresenta Tadáskía explicando que nos Estados Unidos, as pessoas pretas nascem sabendo que é preciso estar pronto para enfrentar todo o tipo de situação, e que a brasileira é um bom exemplo de alguém que já nasceu pronta para a vida.

Suas palavras se dirigem a uma artista que teve de enfrentar muitos desafios até descobrir seu caminho para a liberdade. Preta e Trans, Tadáskía faz questão de reforçar sua identidade e diz que é "extremamente emocionante" chegar onde chegou e que espera "que as pessoas vejam - através de seu exemplo - que há muitas possibilidades de ser trans e negra, não existe só uma maneira determinada pela sociedade". Ave Negra Mística, segundo ela, evoca essa liberdade, "que é uma liberdade individual, e também coletiva".

Seu voo solo ao MoMA, teve algumas paradas internacionais anteriores como Espanha, Portugal e Holanda.

Generosa, a artista diz esperar que com seu trabalho "o desejo de alçar voos alcance muitas das pessoas em situações de exclusão social e política".

A obra agora faz parte da coleção permanente do MoMA

Em março deste ano, o MoMA incluiu Ave Preta Mística em sua coleção permanente. "A obra que eu disse ter sido destaque da Bienal de São Paulo entrou na coleção do museu em março", conta Ana Torok.

A sala onde a obra está montada é um dos espaços de acesso gratuito do museu de Nova York. Por isso, a expectativa é que esta seja uma mostra com grande apelo popular, que o público possa interagir com o mural e também se ater aos desenhos que, como explica Ana Torok, formam uma trajetória mais intimista que aberta para ser reconstruída pelo expectador.

"O livro não está fechado, as páginas estão soltas, partindo da decisão da artista de que tudo pode mudar de ordem, de que não há uma ordem fixa", diz a curadora.

Essa é a quinta exposição feita pelo MoMA em parceria com o Museu Studio do Harlem, que está em reforma, e atende a um desejo de expansão em direção à América Latina. "Parte da nossa missão é ter mais representação da arte da América Latina e Tadáskía nos parece uma voz contemporânea muito interessante dessa região", pontua Ana Torok.

As asas de Tadáskía permitiram que ela trouxesse as cores do Rio de Janeiro a Nova York, e em uma noite primaveril em Manhattan ela descansou as penas para celebrar junto aos amigos, como diz outro poeta - Caetano Veloso - a dor e a delícia de ser o que é. "Eu sinto como se as minhas asas estivessem abertas prontas para voar a todo tempo, e estou aproveitando e comemorando essa oportunidade que a vida me ofereceu para voar".

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