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EVANDRO PONTES: CULTURA DE PASTA

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O termo “cultura” vem do latim cultura e remete a uma ideia que envolve a relação do homem com a terra e de como ele pode dela tirar seus frutos.

Essa cultura, que dá origem ao termo cultivar, visa nos esclarecer que o homem, quando interage com a terra de sua propriedade, semeia, trata a árvore e tira dela o seu resultado. É na relação agrícola que a palavra cultura nasce em sentido.

Note o caráter nacional do termo cultura e assim compreendendo, na melhor acepção de Hazony, é possível compreender como a ideia de cultura evoluiu, dos frutos reais para os simbólicos: em uma terra (território) todo tipo de criação (semeadura) e desenvolvimento de ramos “não naturais” passou também a ser considerado uma cultura – as leis de um povo, sua música, suas tradições, sua culinária, seus pensadores, suas histórias e mitos; tudo isso se tornou cultura.

Sendo “não natural” e portanto produto da intervenção entre homens em um determinado espaço e numa determinada época, esse sentido mais amplo (e humano) de cultura, do Século XVIII em diante, passou a prevalecer sobre o sentido “Natural”.

Depois de meados do século XX, o termo cultura passou até a ser confundido com “erudição”: dado o supersubjetivismo do século XX, a cultura ficou tão individualizada que se tornou qualificativo de competências pessoais em relação a dado tema humanístico – literatura, música, filosofia, história, mitologia – diz-se que quem domina esses temas é “culto”.

Veja o leitor que a ideia de cultura é 100% decorrente de visões que interpretam a ação do homem em face dos demais homens, num dado espaço territorial e sob certas limitações temporais (as “Eras”). A ideia de cultura é completamente independente da ideia de Estado.

O Estado é uma organização política para fins primordialmente fiscais – qual seja, é uma pessoa jurídica (uma ficção, portanto) que administra recursos com a finalidade de promover a defesa e a proteção de seus filiados. O conceito de Estado paira abaixo (justamente porque é menos relevante) que o de nação.

Submeter uma cultura a uma burocracia de estado é coisa de fascista.

Dito isso, fica fácil compreender porque este articulista entende ser rigorosamente absurda a ideia de se contar com qualquer intervenção estatal de qualquer natureza na cultura.

A ideia de se criar um aparato burocrático estatal para cuidar da cultura é recente – mundo afora, secretarias de fomento à cultura surgem nos anos 1960 em meio à Guerra Fria no auge do período da propaganda política.

Nos EUA, foi John Kennedy que criou o Bureau of Educational and Cultural Affairs (BECA).

A finalidade não era outra que proteger os EUA da propaganda comunista. O BECA é um órgão ligado ao US Department of State e na melhor tradição do partido democrata, cria uma intervenção estatal no tema da educação e da cultura.

Aqui no Brasil o monstrengo da educação, o tal do MEC, foi criado por Vargas e o MinC, o Ministério da Cultura, é mais recente: foi criado por José Sarney em 1985.

É, portanto, fenômeno recente com resultados desastrosos tanto para a cultura quanto para o orçamento de estado.

Desde 1985 nunca se gastou tanto com cultura no Brasil – boa parte disso, dinheiro do seu bolso, contribuinte.

Continue lendo aqui: https://criticanacional.com.br/2020/03/06/evandro-pontes-cultura-de-pasta/

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Essa cultura, que dá origem ao termo cultivar, visa nos esclarecer que o homem, quando interage com a terra de sua propriedade, semeia, trata a árvore e tira dela o seu resultado. É na relação agrícola que a palavra cultura nasce em sentido.

Note o caráter nacional do termo cultura e assim compreendendo, na melhor acepção de Hazony, é possível compreender como a ideia de cultura evoluiu, dos frutos reais para os simbólicos: em uma terra (território) todo tipo de criação (semeadura) e desenvolvimento de ramos “não naturais” passou também a ser considerado uma cultura – as leis de um povo, sua música, suas tradições, sua culinária, seus pensadores, suas histórias e mitos; tudo isso se tornou cultura.

Sendo “não natural” e portanto produto da intervenção entre homens em um determinado espaço e numa determinada época, esse sentido mais amplo (e humano) de cultura, do Século XVIII em diante, passou a prevalecer sobre o sentido “Natural”.

Depois de meados do século XX, o termo cultura passou até a ser confundido com “erudição”: dado o supersubjetivismo do século XX, a cultura ficou tão individualizada que se tornou qualificativo de competências pessoais em relação a dado tema humanístico – literatura, música, filosofia, história, mitologia – diz-se que quem domina esses temas é “culto”.

Veja o leitor que a ideia de cultura é 100% decorrente de visões que interpretam a ação do homem em face dos demais homens, num dado espaço territorial e sob certas limitações temporais (as “Eras”). A ideia de cultura é completamente independente da ideia de Estado.

O Estado é uma organização política para fins primordialmente fiscais – qual seja, é uma pessoa jurídica (uma ficção, portanto) que administra recursos com a finalidade de promover a defesa e a proteção de seus filiados. O conceito de Estado paira abaixo (justamente porque é menos relevante) que o de nação.

Submeter uma cultura a uma burocracia de estado é coisa de fascista.

Dito isso, fica fácil compreender porque este articulista entende ser rigorosamente absurda a ideia de se contar com qualquer intervenção estatal de qualquer natureza na cultura.

A ideia de se criar um aparato burocrático estatal para cuidar da cultura é recente – mundo afora, secretarias de fomento à cultura surgem nos anos 1960 em meio à Guerra Fria no auge do período da propaganda política.

Nos EUA, foi John Kennedy que criou o Bureau of Educational and Cultural Affairs (BECA).

A finalidade não era outra que proteger os EUA da propaganda comunista. O BECA é um órgão ligado ao US Department of State e na melhor tradição do partido democrata, cria uma intervenção estatal no tema da educação e da cultura.

Aqui no Brasil o monstrengo da educação, o tal do MEC, foi criado por Vargas e o MinC, o Ministério da Cultura, é mais recente: foi criado por José Sarney em 1985.

É, portanto, fenômeno recente com resultados desastrosos tanto para a cultura quanto para o orçamento de estado.

Desde 1985 nunca se gastou tanto com cultura no Brasil – boa parte disso, dinheiro do seu bolso, contribuinte.

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