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Bitcoin alcança recorde histórico e se torna foco da segunda administração Trump

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Nesta quinta-feira (5), o bitcoin alcançou pela primeira vez a marca de US$ 100.000. A moeda chegou a atingir um recorde de US$ 103.800,45 durante o pregão asiático, recuando posteriormente para cerca de US$ 101.000.

Após os comentários de Trump no Truth Social, em que ele festejou o recorde, dando os parabéns aos bitcoineiros, a criptomoeda voltou a subir, alcançando US$ 103.320.

Apesar de sua volatilidade, o bitcoin valorizou-se cerca de 140% desde o início do ano, embora tivesse estagnado nas últimas semanas próximo aos US$ 100.000, enquanto os traders aguardavam novos estímulos para voltar a comprar.

O estímulo esperado surgiu na quarta-feira, quando Trump anunciou a nomeação de Atkins para presidir a Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Atkins, que foi comissário da SEC entre 2002 e 2008, fundou a consultoria de risco Patomak Global Partners, que atende empresas dos setores bancário, comercial e de criptomoedas.

Mudança de postura

Donald Trump, que em 2021 chamou o bitcoin de “fraude” e o criticou como uma ameaça ao dólar, mudou de posição nos últimos anos, tornando-se um grande defensor das criptomoedas.

Durante sua campanha eleitoral, ele lançou a plataforma de moeda digital World Liberty Financial e celebrou a histórica alta do bitcoin, que ultrapassou os US$ 100.000 após sua vitória nas eleições, atribuindo o feito ao impacto de suas políticas.

Trump também estreitou laços com Elon Musk, entusiasta das criptomoedas, que liderará um grupo no novo governo para aumentar a eficiência federal. Musk, que apoiou financeiramente a campanha de Trump e promoveu sua candidatura na plataforma X, reagiu à alta do bitcoin com entusiasmo, escrevendo: “Uau”.

World Liberty Financial

A World Liberty Financial (WLFI) é uma plataforma de criptomoedas criada com o apoio da família Trump que recebeu recentemente um investimento de US$ 30 milhões de Justin Sun, empresário chinês e figura controversa no setor.

Esse aporte pode render até US$ 22,5 milhões à família Trump por meio de sua entidade DT Marks DEFI, que tem direito a 75% das receitas líquidas dos tokens.

A plataforma foi desenvolvida parcialmente por Steven Witkoff, amigo próximo de Trump, e promovida como um portal para negociação de criptomoedas e serviços de empréstimos e financiamentos.

Apesar do potencial financeiro, Sun já enfrentou problemas legais com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), que o acusou de manipular o mercado de sua própria criptomoeda. Ainda assim, sua empresa, Tron, declarou que o investimento reflete seu compromisso com a inovação em blockchain.

Possível conflito de interesses

Em outubro, a World Liberty Financial começou a vender sua criptomoeda, levantando apenas uma fração dos US$ 300 milhões previstos.

Agora, com Trump assumindo a presidência, há expectativas de que novas regulamentações tornem o mercado mais acessível ao público geral.

A parceria entre a família Trump e o setor de criptomoedas levanta preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, segundo declarou ao jornal The New York Times, Timothy Massad, ex-presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC).

Os especialistas destacam também que as conexões com figuras polêmicas e o potencial uso da influência política para beneficiar a WLFI poderiam criar um cenário delicado. Apesar disso, Trump e seus aliados continuam promovendo a plataforma como parte de sua visão de tornar os EUA a capital mundial das criptomoedas.

Medidas que poderiam incentivar o uso dos bitcoins

Trump pretende criar uma reserva estratégica de bitcoins nos EUA, usando principalmente tokens confiscados pela Justiça. Essa iniciativa pode incentivar outros países a legitimarem a criptomoeda.

Apesar das críticas por facilitar atividades ilegais e lavagem de dinheiro, o bitcoin é também elogiado como uma inovação descentralizada para transações financeiras.

Outro alvo de críticas é o impacto ambiental do bitcoin e de outras criptomoedas. O uso desse tipo de moeda está ligado ao processo de mineração, que é essencial para validar transações e criar novos tokens. Esse sistema utiliza computadores poderosos que resolvem cálculos matemáticos extremamente complexos, exigindo uma quantidade significativa de energia elétrica.

Eric Trump fará palestra em Abu Dhabi

Eric Trump irá palestrar em uma grande conferência de criptomoedas em Abu Dhabi na próxima semana, onde se juntará a outros palestrantes para celebrar "a era dourada do Bitcoin".

Seu discurso principal representará uma excelente oportunidade para mostrar que as Organizações Trump, agora dirigidos por ele, estão totalmente abertas a negociar. Mais do que qualquer outra ação recente, a participação de Eric no evento deixa clara a complexidade do ambiente ético em que a família Trump está transitando desta vez, com negócios e política muito mais entrelaçados.

Justin Sun, o investidor da World Liberty Finance, também está na lista de palestrantes da conferência.

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Após os comentários de Trump no Truth Social, em que ele festejou o recorde, dando os parabéns aos bitcoineiros, a criptomoeda voltou a subir, alcançando US$ 103.320.

Apesar de sua volatilidade, o bitcoin valorizou-se cerca de 140% desde o início do ano, embora tivesse estagnado nas últimas semanas próximo aos US$ 100.000, enquanto os traders aguardavam novos estímulos para voltar a comprar.

O estímulo esperado surgiu na quarta-feira, quando Trump anunciou a nomeação de Atkins para presidir a Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Atkins, que foi comissário da SEC entre 2002 e 2008, fundou a consultoria de risco Patomak Global Partners, que atende empresas dos setores bancário, comercial e de criptomoedas.

Mudança de postura

Donald Trump, que em 2021 chamou o bitcoin de “fraude” e o criticou como uma ameaça ao dólar, mudou de posição nos últimos anos, tornando-se um grande defensor das criptomoedas.

Durante sua campanha eleitoral, ele lançou a plataforma de moeda digital World Liberty Financial e celebrou a histórica alta do bitcoin, que ultrapassou os US$ 100.000 após sua vitória nas eleições, atribuindo o feito ao impacto de suas políticas.

Trump também estreitou laços com Elon Musk, entusiasta das criptomoedas, que liderará um grupo no novo governo para aumentar a eficiência federal. Musk, que apoiou financeiramente a campanha de Trump e promoveu sua candidatura na plataforma X, reagiu à alta do bitcoin com entusiasmo, escrevendo: “Uau”.

World Liberty Financial

A World Liberty Financial (WLFI) é uma plataforma de criptomoedas criada com o apoio da família Trump que recebeu recentemente um investimento de US$ 30 milhões de Justin Sun, empresário chinês e figura controversa no setor.

Esse aporte pode render até US$ 22,5 milhões à família Trump por meio de sua entidade DT Marks DEFI, que tem direito a 75% das receitas líquidas dos tokens.

A plataforma foi desenvolvida parcialmente por Steven Witkoff, amigo próximo de Trump, e promovida como um portal para negociação de criptomoedas e serviços de empréstimos e financiamentos.

Apesar do potencial financeiro, Sun já enfrentou problemas legais com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), que o acusou de manipular o mercado de sua própria criptomoeda. Ainda assim, sua empresa, Tron, declarou que o investimento reflete seu compromisso com a inovação em blockchain.

Possível conflito de interesses

Em outubro, a World Liberty Financial começou a vender sua criptomoeda, levantando apenas uma fração dos US$ 300 milhões previstos.

Agora, com Trump assumindo a presidência, há expectativas de que novas regulamentações tornem o mercado mais acessível ao público geral.

A parceria entre a família Trump e o setor de criptomoedas levanta preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, segundo declarou ao jornal The New York Times, Timothy Massad, ex-presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC).

Os especialistas destacam também que as conexões com figuras polêmicas e o potencial uso da influência política para beneficiar a WLFI poderiam criar um cenário delicado. Apesar disso, Trump e seus aliados continuam promovendo a plataforma como parte de sua visão de tornar os EUA a capital mundial das criptomoedas.

Medidas que poderiam incentivar o uso dos bitcoins

Trump pretende criar uma reserva estratégica de bitcoins nos EUA, usando principalmente tokens confiscados pela Justiça. Essa iniciativa pode incentivar outros países a legitimarem a criptomoeda.

Apesar das críticas por facilitar atividades ilegais e lavagem de dinheiro, o bitcoin é também elogiado como uma inovação descentralizada para transações financeiras.

Outro alvo de críticas é o impacto ambiental do bitcoin e de outras criptomoedas. O uso desse tipo de moeda está ligado ao processo de mineração, que é essencial para validar transações e criar novos tokens. Esse sistema utiliza computadores poderosos que resolvem cálculos matemáticos extremamente complexos, exigindo uma quantidade significativa de energia elétrica.

Eric Trump fará palestra em Abu Dhabi

Eric Trump irá palestrar em uma grande conferência de criptomoedas em Abu Dhabi na próxima semana, onde se juntará a outros palestrantes para celebrar "a era dourada do Bitcoin".

Seu discurso principal representará uma excelente oportunidade para mostrar que as Organizações Trump, agora dirigidos por ele, estão totalmente abertas a negociar. Mais do que qualquer outra ação recente, a participação de Eric no evento deixa clara a complexidade do ambiente ético em que a família Trump está transitando desta vez, com negócios e política muito mais entrelaçados.

Justin Sun, o investidor da World Liberty Finance, também está na lista de palestrantes da conferência.

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