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Panamá vai às urnas para eleições gerais neste domingo; oito candidatos disputam presidência

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Cerca de três milhões de panamenhos vão escolher quem ocupará a presidência, vice-presidência e mais 885 cargos públicos no país. De olho na cadeira presidencial, hoje ocupada por Laurentino Cortizo, oito candidatos buscam ganhar a confiança do eleitor neste país da América Central abalado por problemas de corrupção e imigração.

Elianah Jorge, correspondente da RFI na Venezuela

Após três meses, chegou ao fim na noite desta quinta-feira (2) a campanha política no Panamá. Uma das regras do calendário eleitoral é retirar das ruas as imagens de campanha para dar início ao chamado período de reflexão.

Ao todo, 2.982 colégios eleitorais receberão os votantes que vão eleger o novo presidente, além de 71 deputados da Assembleia Nacional, 81 prefeitos e 11 vereadores.

Para a presidência, oito candidatos disputam o cargo ocupado atualmente por Laurentino Cortizo. Faltando seis dias para a votação, Cortizo entregou a faixa presidencial a autoridades nacionais como prevê o Código Eleitoral.

Segundo as pesquisas de intenção de voto, quatro candidatos têm chance de ganhar a disputa definida em apenas um turno - o sistema de maioria simples dá vitória àquele que ganhar mais votos.

Entre os desafios do novo presidente estão problemas de corrupção, imigração, a crise no sistema hídrico que afeta a fluidez no Canal do Panamá, e a mina Cobre Panamá, que gerou acalorados protestos de ambientalistas.

Perfil dos candidatos

O candidato do partido Realizando Metas, José Raúl Mulino, lidera as pesquisas. Embora sua popularidade chegue a 29, 4%, de acordo com o jornal La Prensa, Mulino enfrenta uma controvérsia judicial.

Às vésperas da votação, a candidatura deste advogado de 59 anos está sendo avaliada pela Corte Suprema de Justiça por suposta inconstitucionalidade. Mulino não foi escolhido nas primárias e está concorrendo sem ter apresentado seu vice-presidente. Caso eleito, ele pode ser impugnado pelo Poder Judicial.

Caso eleito, Mulino promete mudar a Constituição criando uma Assembleia Constituinte Originária. Esta medida abriria espaço para a destituição da Corte Suprema, do Congresso e até da autoridade responsável pelo Canal do Panamá. Outra meta é controlar a imigração fechando Darién, o trecho de selva que liga Colômbia ao Panamá e transformado em via de escape para imigrantes que saem da América do Sul rumo ao norte.

Mulino chega a esta eleição ocupando o lugar do ex-presidente Ricardo Martinelli e usando o slogan "Mulino é Martinelli, Martinelli é Mulino",

Em segundo lugar está o ex-presidente Martín Torrijos. Filho do ex-ditador Omar Torrijos, Martín tem 60 anos e estudou economia e ciências políticas nos Estados Unidos. Em sua gestão promoveu imponentes obras de infraestrutura, além de incentivar a ampliação do Canal do Panamá, passagem marítima que ano passado gerou lucros de mais de três bilhões de dólares ao país.

Já Ricardo Lombana defende estabelecer uma luta contra a corrupção. Também advogado, foi por três anos cônsul, além de chefe de informação do jornal La Prensa de Panamá. Através das redes sociais, entre memes de artistas pop, o candidato diz estar pronto para a mudança.

A crise migratória também ocupa espaço na campanha do ex-chanceler Rómulo Roux. Ele afirmou que, caso ganhe as eleições, não permitirá a saída de Ricardo Martinelli do país. O ex-presidente atualmente está asilado na Embaixada da Nicarágua após ser condenado por lavagem de dinheiro.

Duas mulheres também disputam presidência. A advogada Zulay Rodríguez, de 54 anos, que concorre a três cargos eleitorais; e Maribel Gordon, de 62 anos, que compete de maneira independente.

Martinelli e Mulino

Ricardo Martinelli participou das primárias realizadas em junho passado, ganhando o direito a ser candidato à presidência e com José Raúl Mulino como vice. No entanto, a candidatura foi inabilitada por causa da condenação a 128 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

e acordo com a Constituição do Panamá qualquer pessoa sentenciada a mais de cinco anos de prisão não pode concorrer à presidência. Martinelli também é investigado por atos de corrupção ligados à empresa brasileira Odebrecht.

Embora esteja em alta nas pesquisas, o fato de Mulino não ter participado das primárias à presidência e não ter candidato à vice-presidente enturva a candidatura do apadrinhado de Martinelli. A Corte Suprema de Justiça informou estar em sessão contínua até que haja uma decisão sobre a legalidade da corrida presidencial de Mulino, o que vem gerando suspense a esta disputa eleitoral. Mesmo eleito, Mulino pode perder o direito de ascender à presidência, tudo depende do Poder Judicial.

Legado de Laurentino Cortizo

A presidência de Laurentino Cortizo foi marcada pela corrupção. Além disso, a estimativa é que o crescimento da economia, que foi de 7,3% em 2023, caia para 2,5% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional. Outros problemas do país estão relacionados com a queda de investimentos no país e a dívida pública de US$ 5 bilhões.

Porém, o pior panorama tem a ver com o canal do Panamá, por onde passam 6% do comércio marítimo mundial. Com a seca provocada pela crise climática, foi preciso reduzir a passagem das embarcações. Com isso a arrecadação caiu, impactando os números do país.

A imigração é outra pedra no sapato. Continuam a passar pela selva de Darién ondas migratórias rumo à América do Norte. Em 2023 circularam por esta via cerca de meio milhão de imigrantes; boa parte composta por venezuelanos em busca de melhores condições.

A polêmica relacionada com a exploração da mina Cobre Panamá, por um período de 20 anos pela mineradora canadense Firts Quantum, gerou os maiores protestos da história recente do país. Cidadãos afirmam que houve perda de soberania e que a empresa exploradora deveria deixar mais recursos ao Estado.

A Suprema Corte de Justiça declarou inconstitucional a concessão estatal à exploração. Sem alternativa, o presidente Cortizo decidiu acatar a decisão para pacificar os ânimos da população após os intensos protestos.

É com este cenário que o próximo presidente irá governar o Panamá até julho de 2029.

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Cerca de três milhões de panamenhos vão escolher quem ocupará a presidência, vice-presidência e mais 885 cargos públicos no país. De olho na cadeira presidencial, hoje ocupada por Laurentino Cortizo, oito candidatos buscam ganhar a confiança do eleitor neste país da América Central abalado por problemas de corrupção e imigração.

Elianah Jorge, correspondente da RFI na Venezuela

Após três meses, chegou ao fim na noite desta quinta-feira (2) a campanha política no Panamá. Uma das regras do calendário eleitoral é retirar das ruas as imagens de campanha para dar início ao chamado período de reflexão.

Ao todo, 2.982 colégios eleitorais receberão os votantes que vão eleger o novo presidente, além de 71 deputados da Assembleia Nacional, 81 prefeitos e 11 vereadores.

Para a presidência, oito candidatos disputam o cargo ocupado atualmente por Laurentino Cortizo. Faltando seis dias para a votação, Cortizo entregou a faixa presidencial a autoridades nacionais como prevê o Código Eleitoral.

Segundo as pesquisas de intenção de voto, quatro candidatos têm chance de ganhar a disputa definida em apenas um turno - o sistema de maioria simples dá vitória àquele que ganhar mais votos.

Entre os desafios do novo presidente estão problemas de corrupção, imigração, a crise no sistema hídrico que afeta a fluidez no Canal do Panamá, e a mina Cobre Panamá, que gerou acalorados protestos de ambientalistas.

Perfil dos candidatos

O candidato do partido Realizando Metas, José Raúl Mulino, lidera as pesquisas. Embora sua popularidade chegue a 29, 4%, de acordo com o jornal La Prensa, Mulino enfrenta uma controvérsia judicial.

Às vésperas da votação, a candidatura deste advogado de 59 anos está sendo avaliada pela Corte Suprema de Justiça por suposta inconstitucionalidade. Mulino não foi escolhido nas primárias e está concorrendo sem ter apresentado seu vice-presidente. Caso eleito, ele pode ser impugnado pelo Poder Judicial.

Caso eleito, Mulino promete mudar a Constituição criando uma Assembleia Constituinte Originária. Esta medida abriria espaço para a destituição da Corte Suprema, do Congresso e até da autoridade responsável pelo Canal do Panamá. Outra meta é controlar a imigração fechando Darién, o trecho de selva que liga Colômbia ao Panamá e transformado em via de escape para imigrantes que saem da América do Sul rumo ao norte.

Mulino chega a esta eleição ocupando o lugar do ex-presidente Ricardo Martinelli e usando o slogan "Mulino é Martinelli, Martinelli é Mulino",

Em segundo lugar está o ex-presidente Martín Torrijos. Filho do ex-ditador Omar Torrijos, Martín tem 60 anos e estudou economia e ciências políticas nos Estados Unidos. Em sua gestão promoveu imponentes obras de infraestrutura, além de incentivar a ampliação do Canal do Panamá, passagem marítima que ano passado gerou lucros de mais de três bilhões de dólares ao país.

Já Ricardo Lombana defende estabelecer uma luta contra a corrupção. Também advogado, foi por três anos cônsul, além de chefe de informação do jornal La Prensa de Panamá. Através das redes sociais, entre memes de artistas pop, o candidato diz estar pronto para a mudança.

A crise migratória também ocupa espaço na campanha do ex-chanceler Rómulo Roux. Ele afirmou que, caso ganhe as eleições, não permitirá a saída de Ricardo Martinelli do país. O ex-presidente atualmente está asilado na Embaixada da Nicarágua após ser condenado por lavagem de dinheiro.

Duas mulheres também disputam presidência. A advogada Zulay Rodríguez, de 54 anos, que concorre a três cargos eleitorais; e Maribel Gordon, de 62 anos, que compete de maneira independente.

Martinelli e Mulino

Ricardo Martinelli participou das primárias realizadas em junho passado, ganhando o direito a ser candidato à presidência e com José Raúl Mulino como vice. No entanto, a candidatura foi inabilitada por causa da condenação a 128 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

e acordo com a Constituição do Panamá qualquer pessoa sentenciada a mais de cinco anos de prisão não pode concorrer à presidência. Martinelli também é investigado por atos de corrupção ligados à empresa brasileira Odebrecht.

Embora esteja em alta nas pesquisas, o fato de Mulino não ter participado das primárias à presidência e não ter candidato à vice-presidente enturva a candidatura do apadrinhado de Martinelli. A Corte Suprema de Justiça informou estar em sessão contínua até que haja uma decisão sobre a legalidade da corrida presidencial de Mulino, o que vem gerando suspense a esta disputa eleitoral. Mesmo eleito, Mulino pode perder o direito de ascender à presidência, tudo depende do Poder Judicial.

Legado de Laurentino Cortizo

A presidência de Laurentino Cortizo foi marcada pela corrupção. Além disso, a estimativa é que o crescimento da economia, que foi de 7,3% em 2023, caia para 2,5% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional. Outros problemas do país estão relacionados com a queda de investimentos no país e a dívida pública de US$ 5 bilhões.

Porém, o pior panorama tem a ver com o canal do Panamá, por onde passam 6% do comércio marítimo mundial. Com a seca provocada pela crise climática, foi preciso reduzir a passagem das embarcações. Com isso a arrecadação caiu, impactando os números do país.

A imigração é outra pedra no sapato. Continuam a passar pela selva de Darién ondas migratórias rumo à América do Norte. Em 2023 circularam por esta via cerca de meio milhão de imigrantes; boa parte composta por venezuelanos em busca de melhores condições.

A polêmica relacionada com a exploração da mina Cobre Panamá, por um período de 20 anos pela mineradora canadense Firts Quantum, gerou os maiores protestos da história recente do país. Cidadãos afirmam que houve perda de soberania e que a empresa exploradora deveria deixar mais recursos ao Estado.

A Suprema Corte de Justiça declarou inconstitucional a concessão estatal à exploração. Sem alternativa, o presidente Cortizo decidiu acatar a decisão para pacificar os ânimos da população após os intensos protestos.

É com este cenário que o próximo presidente irá governar o Panamá até julho de 2029.

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