Morning Gallo #0437: Futuros recuam em NY após agravamento das tensões no Oriente Médio

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A sexta-feira inicia com perdas para as principais bolsas asiáticas, movimento semelhante ao verificado na abertura europeia e nos futuros em Wall Street, após o forte recuo do S&P 500 na quinta-feira. Os títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos sofreram poucas alterações, com o rendimento em 4,32%.

As ações registaram a maior queda em quase dois meses, acompanhando um amplo recuo do mercado, à medida que os receios de uma escalada no Oriente Médio fizeram os preços do petróleo dispararem antes do relatório mensal sobre o emprego nos EUA (payroll).

Na Ásia, o iene estendeu a recente recuperação para atingir a máxima de duas semanas, com o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, alimentando apostas sobre um aumento adicional das taxas de juros no final do ano.

Os dados sobre as folhas de pagamento não-agrícolas dos EUA, previstos para hoje, deverão mostrar mais de 200.000 novas vagas adicionadas à economia em março. Um novo sinal de atividade robusta poderá levar o Federal Reserve a manter as taxas mais elevadas durante mais tempo.

O petróleo Brent manteve-se próximo dos 91 dólares por barril, à medida que as tensões aumentam no Oriente Médio, depois de Israel ter aumentado os preparativos para uma potencial retaliação após o ataque de segunda-feira a um complexo diplomático iraniano na Síria.

Por aqui, de acordo com o site Poder360, a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras já é dada como certa dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo apurou o site, a expectativa de governistas é de que o presidente se reúna com o CEO da estatal e comunique a decisão nos próximos dias. A queda de Prates é considerada tão certeira na Esplanada que parte do governo já se movimenta para emplacar o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, no cargo.

Na bolsa, a quinta-feira foi de fortes emoções e intensa volatilidade, com o Ibovespa avançando modestos 0,09%, aos 127.427 pontos, após superar mais de 1% ao longo da sessão. Os motivos podem ser resumidos em dois: a estatal brasileira de petróleo e a cautela com novos dados econômicos nos EUA.

A Petrobras terminou o dia com queda de 1,41%, aos R$ 37,88 (mas variou dos R$ 37,43 aos R$ 39,48). A ação começou em alta, após o boato de que a empresa poderia rever sua decisão de pagamento de dividendos extraordinários, mas logo surgiram notícias de que o governo poderá realizar a troca no comando da companhia.

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