Chuyển sang chế độ ngoại tuyến với ứng dụng Player FM !
Justiça com as próprias mãos
Manage episode 456429363 series 2971625
Em 2005, quando explodiu o caso do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) nunca havia condenado um político acusado de crime. O que ocorreu no julgamento do caso, em 2012, era inédito. Um verdadeiro reality show, com transmissão televisiva, em que o Supremo protagonizou uma página importante da história do país e de sua própria história. O que veio como consequência da “fama” é o ponto central do último episódio desta temporada do Paredes São de Vidro.
A terceira temporada do Paredes São de Vidro tem a missão de abordar como o STF deixou de ser um Poder coadjuvante. O podcast do JOTA mostra, neste episódio final, fatos envolvendo políticos que antecederam o julgamento do mensalão, o impacto das sessões sobre o caso e o que veio quando a Corte concluiu tramitação da ação penal.
“O Supremo realmente estava no auge. Mas o futuro não tinha nada de promissor. Ao contrário. O Supremo, depois do mensalão, entra numa espiral de contestação permanente e crescente sobre sua legitimidade”, conta no episódio o diretor de Conteúdo do JOTA, Felipe Recondo, apresentador do podcast. “Desde o Mensalão, a desconfiança pública com relação às motivações e manobras dos ministros nunca mais saiu de cena”, completa.
A superexposição do Tribunal escancarou visões distintas de política dentro da Corte, cálculos individuais e conflitos internos que deixaram a instituição em pedaços. “Este é o Supremo dos nossos tempos. O Tribunal não voltará a ser um tribunal fraco, contido, que por vezes se recusava a exercer o poder que estava previsto na Constituição.” Como isso ocorreu? E como o Supremo juntou seus pedaços e se uniu, mesmo que com divergência? Este episódio final analisa ainda, a partir de casos concretos, de fatos históricos, o momento atual da Corte.
Nesta temporada, o Paredes São de Vidro tem como fio condutor o caso de uma mãe que lutou até onde pode pelo direito de ter licença maternidade para cuidar de sua filha bebê recém-adotada. À época, a lei trazia escrito que tinha direito apenas as mães que gestassem a criança. E os ministros costumavam seguir exatamente o escrito. Esse caso ajuda a explicar como a Corte se transformou daquela em que valia o escrito para um Tribunal protagonista, que abraçou os poderes que a Constituição lhe concedeu a partir de 1988. Ou até ultrapassou esses poderes.
O podcast que, em duas temporadas, já desvendou o sistema eleitoral e como a Corte ganhou o protagonismo que detém hoje, tem o roteiro escrito por Recondo em parceria com Diego Werneck Arguelhes, professor de Direito Constitucional do Insper. Esta temporada conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik. O último episódio da terceira temporada já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios a cada semana na sua plataforma preferida de áudio.
24 tập
Manage episode 456429363 series 2971625
Em 2005, quando explodiu o caso do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) nunca havia condenado um político acusado de crime. O que ocorreu no julgamento do caso, em 2012, era inédito. Um verdadeiro reality show, com transmissão televisiva, em que o Supremo protagonizou uma página importante da história do país e de sua própria história. O que veio como consequência da “fama” é o ponto central do último episódio desta temporada do Paredes São de Vidro.
A terceira temporada do Paredes São de Vidro tem a missão de abordar como o STF deixou de ser um Poder coadjuvante. O podcast do JOTA mostra, neste episódio final, fatos envolvendo políticos que antecederam o julgamento do mensalão, o impacto das sessões sobre o caso e o que veio quando a Corte concluiu tramitação da ação penal.
“O Supremo realmente estava no auge. Mas o futuro não tinha nada de promissor. Ao contrário. O Supremo, depois do mensalão, entra numa espiral de contestação permanente e crescente sobre sua legitimidade”, conta no episódio o diretor de Conteúdo do JOTA, Felipe Recondo, apresentador do podcast. “Desde o Mensalão, a desconfiança pública com relação às motivações e manobras dos ministros nunca mais saiu de cena”, completa.
A superexposição do Tribunal escancarou visões distintas de política dentro da Corte, cálculos individuais e conflitos internos que deixaram a instituição em pedaços. “Este é o Supremo dos nossos tempos. O Tribunal não voltará a ser um tribunal fraco, contido, que por vezes se recusava a exercer o poder que estava previsto na Constituição.” Como isso ocorreu? E como o Supremo juntou seus pedaços e se uniu, mesmo que com divergência? Este episódio final analisa ainda, a partir de casos concretos, de fatos históricos, o momento atual da Corte.
Nesta temporada, o Paredes São de Vidro tem como fio condutor o caso de uma mãe que lutou até onde pode pelo direito de ter licença maternidade para cuidar de sua filha bebê recém-adotada. À época, a lei trazia escrito que tinha direito apenas as mães que gestassem a criança. E os ministros costumavam seguir exatamente o escrito. Esse caso ajuda a explicar como a Corte se transformou daquela em que valia o escrito para um Tribunal protagonista, que abraçou os poderes que a Constituição lhe concedeu a partir de 1988. Ou até ultrapassou esses poderes.
O podcast que, em duas temporadas, já desvendou o sistema eleitoral e como a Corte ganhou o protagonismo que detém hoje, tem o roteiro escrito por Recondo em parceria com Diego Werneck Arguelhes, professor de Direito Constitucional do Insper. Esta temporada conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik. O último episódio da terceira temporada já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios a cada semana na sua plataforma preferida de áudio.
24 tập
Tất cả các tập
×Chào mừng bạn đến với Player FM!
Player FM đang quét trang web để tìm các podcast chất lượng cao cho bạn thưởng thức ngay bây giờ. Đây là ứng dụng podcast tốt nhất và hoạt động trên Android, iPhone và web. Đăng ký để đồng bộ các theo dõi trên tất cả thiết bị.