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Brasil plural é destaque em festival de cinema de Toulouse, no sudoeste da França

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Vários Brasis estão presentes no festival Cinélatino, em Toulouse, no sudoeste da França. São curtas e longas, em cores ou preto e branco, ficções e documentários, atestando a boa forma do cinema brasileiro.

Patricia Moribe, enviada especial a Toulouse

Em sua primeira incursão pelo cinema, o rapper Manu Cappu, da periferia de Curitiba, já está concorrendo ao prêmio de melhor curta no festival Cinélatino, em Toulouse. O filme “Bença” fala sobre o universo carcerário, baseado na própria experiência pessoal do artista.

“O filme nasceu a partir do encontro que eu tive com meu pai no cárcere. O meu pai era réu, confesso. Eu estava preso inocentemente. E o Bença surgiu nesse lugar de potência para unir a nossa família. O cárcere é visto como lugar de muita violência. Mas é em meio a esse caos, que a gente conseguiu fazer uma história de amor e perdão”, explica. “Fui gerando, criando e me reconectando com o meu pai assim.”, conta Mano.

Escrever cada linha do roteiro, refletir cada momento, pensar a imagem, a palavra, todo o processo foi uma catarse para o novo cineasta. “Os filmes brasileiros sobre o cárcere geralmente são feitos por pessoas que nunca ficaram presas. Comecei com o rap e o rap no Brasil é muito forte, fala muito sobre a desigualdade social brasileira”.

Mano Cappu ouviu o primeiro rap aos 11 anos, o “Diário de um Detento”, dos Racionais MC's, sobre a violência no Carandiru, em São Paulo. “E 15 anos depois fui encarcerado injustamente e fui entender a prisão. E aí a música veio com esse lugar de potência”.

O homem que vira onça

Buscando inspiração em outra vertente, em muitos anos de colaboração com o projeto Vídeo nas Aldeias, Ernesto de Carvalho se juntou a Ariel Kuaray para bolar a quatro mãos “A transformação de Canuto”, em competição para documentário de longa-metragem.

“É um filme de fronteira entre o documentário e a ficção. Ele conta a história de um homem guarani que, na fronteira do Brasil com a Argentina, passou pelo processo de transformação em onça, transformação em jaguaretê, que é, na verdade, uma doença espiritual no mundo guarani”, explica o cineasta e antropólogo Ernesto de Carvalho.

“O longa é uma exploração dessa história que brinca com o cinema, com a necessidade do vínculo. É também resultado de mais de dez anos de produção de filmes de colaboração entre o Ariel e eu e, principalmente dentro do projeto Vídeo nas Aldeias onde a gente tem, enfim, feito cinema e feito filmes e oficinas desde 2007. E este é nosso primeiro jogo dentro do universo da ficção, apesar de também ser um documentário. ”

Brasil-Jamaica

Marcelo Botta é diretor de “Betânia”, longa em competição, que teve estreia na Panorama, de Berlim. Depois de um documentário sobre os Lençóis Maranhenses em 2018, Botta voltou para a região três anos depois com a ideia de fazer uma ficção, com personagens locais e música, muita música.

Além de concorrer com “Betânia”, Botta trouxe um outro projeto na manga, “Bramaica”, para discutir na plataforma de desenvolvimento do cinema. “Um filme que fala sobre a relação de amor entre o Maranhão e a Jamaica, o reggae, o Maranhão conhecido como a Jamaica brasileira e eu, assim como o Maranhão, sou um apaixonado também pela música jamaicana e pelo Maranhão.”

Amazônia em preto e branco

O cineasta pernambucano Marcelo Gomes adaptou o romance “Relato de um Certo Oriente”, de Milton Hatoum, sobre a chegada de um irmão e uma irmã que deixam um Líbano à beira da guerra civil nos anos 1950 para se instalar na Amazônia. Com fotografia exuberante, em preto e branco, e atores libaneses nos papéis principais, o título do filme virou “Retrato de um Certo Oriente”.

O ator libanês Charbel Kamel viveu Omar, um vendedor ambulante que traz mercadorias do Líbano para revender na Amazônia. Kamel conta que o personagem mudou no meio das filmagens, deixou a arrogância por um homem mais sensível. "Gostei da transformação, no cinema árabe faltam homens doces, discretos, que não sejam machistas", disse à RFI.

O Festival Cinélatino de Toulouse acontece até 24 de março.

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Patricia Moribe, enviada especial a Toulouse

Em sua primeira incursão pelo cinema, o rapper Manu Cappu, da periferia de Curitiba, já está concorrendo ao prêmio de melhor curta no festival Cinélatino, em Toulouse. O filme “Bença” fala sobre o universo carcerário, baseado na própria experiência pessoal do artista.

“O filme nasceu a partir do encontro que eu tive com meu pai no cárcere. O meu pai era réu, confesso. Eu estava preso inocentemente. E o Bença surgiu nesse lugar de potência para unir a nossa família. O cárcere é visto como lugar de muita violência. Mas é em meio a esse caos, que a gente conseguiu fazer uma história de amor e perdão”, explica. “Fui gerando, criando e me reconectando com o meu pai assim.”, conta Mano.

Escrever cada linha do roteiro, refletir cada momento, pensar a imagem, a palavra, todo o processo foi uma catarse para o novo cineasta. “Os filmes brasileiros sobre o cárcere geralmente são feitos por pessoas que nunca ficaram presas. Comecei com o rap e o rap no Brasil é muito forte, fala muito sobre a desigualdade social brasileira”.

Mano Cappu ouviu o primeiro rap aos 11 anos, o “Diário de um Detento”, dos Racionais MC's, sobre a violência no Carandiru, em São Paulo. “E 15 anos depois fui encarcerado injustamente e fui entender a prisão. E aí a música veio com esse lugar de potência”.

O homem que vira onça

Buscando inspiração em outra vertente, em muitos anos de colaboração com o projeto Vídeo nas Aldeias, Ernesto de Carvalho se juntou a Ariel Kuaray para bolar a quatro mãos “A transformação de Canuto”, em competição para documentário de longa-metragem.

“É um filme de fronteira entre o documentário e a ficção. Ele conta a história de um homem guarani que, na fronteira do Brasil com a Argentina, passou pelo processo de transformação em onça, transformação em jaguaretê, que é, na verdade, uma doença espiritual no mundo guarani”, explica o cineasta e antropólogo Ernesto de Carvalho.

“O longa é uma exploração dessa história que brinca com o cinema, com a necessidade do vínculo. É também resultado de mais de dez anos de produção de filmes de colaboração entre o Ariel e eu e, principalmente dentro do projeto Vídeo nas Aldeias onde a gente tem, enfim, feito cinema e feito filmes e oficinas desde 2007. E este é nosso primeiro jogo dentro do universo da ficção, apesar de também ser um documentário. ”

Brasil-Jamaica

Marcelo Botta é diretor de “Betânia”, longa em competição, que teve estreia na Panorama, de Berlim. Depois de um documentário sobre os Lençóis Maranhenses em 2018, Botta voltou para a região três anos depois com a ideia de fazer uma ficção, com personagens locais e música, muita música.

Além de concorrer com “Betânia”, Botta trouxe um outro projeto na manga, “Bramaica”, para discutir na plataforma de desenvolvimento do cinema. “Um filme que fala sobre a relação de amor entre o Maranhão e a Jamaica, o reggae, o Maranhão conhecido como a Jamaica brasileira e eu, assim como o Maranhão, sou um apaixonado também pela música jamaicana e pelo Maranhão.”

Amazônia em preto e branco

O cineasta pernambucano Marcelo Gomes adaptou o romance “Relato de um Certo Oriente”, de Milton Hatoum, sobre a chegada de um irmão e uma irmã que deixam um Líbano à beira da guerra civil nos anos 1950 para se instalar na Amazônia. Com fotografia exuberante, em preto e branco, e atores libaneses nos papéis principais, o título do filme virou “Retrato de um Certo Oriente”.

O ator libanês Charbel Kamel viveu Omar, um vendedor ambulante que traz mercadorias do Líbano para revender na Amazônia. Kamel conta que o personagem mudou no meio das filmagens, deixou a arrogância por um homem mais sensível. "Gostei da transformação, no cinema árabe faltam homens doces, discretos, que não sejam machistas", disse à RFI.

O Festival Cinélatino de Toulouse acontece até 24 de março.

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